Psicólogia e o sigilo profissional
- Mayra Alvares
- 1 de jul. de 2023
- 2 min de leitura
Talvez, um dos motivos que te desencorage a fazer terapia, seja o receio de ser eventualmente exposto por um profissional. Por isso, decidi explicar aqui quais são as minhas responsabilidades com psicoterapeuta e como devo lidar com as informações que você confia a mim:
Como psicoterapeuta clínica e analista do comportamento, sou obrigada a seguir princípios éticos que incluem a preservação do sigilo e a confidencialidade das informações compartilhadas pelos meus pacientes. O sigilo profissional é um aspecto fundamental da relação terapêutica e é protegido por leis e códigos de ética profissionais.
O que você compartilha comigo durante as sessões é estritamente confidencial. Isso significa que estou legalmente proibida de divulgar ou discutir suas informações pessoais e confidenciais com terceiros, a menos que haja uma obrigação legal específica para fazê-lo (por exemplo, se houver risco iminente de dano a você ou a outras pessoas). Nesses casos, posso ter a obrigação legal de relatar a situação às autoridades competentes.
É importante ressaltar que o sigilo não se limita apenas à divulgação de informações para outras pessoas, mas também abrange a segurança dos registros e das informações coletadas durante o processo terapêutico. Isso significa que sou responsável por tomar medidas adequadas para garantir a proteção e confidencialidade dos seus dados.
O sigilo profissional também se aplica a situações em que eu possa estar envolvida em atividades de pesquisa, supervisão clínica ou consultoria, onde os casos discutidos são sempre tratados de forma anônima e os detalhes que possam identificar os pacientes são omitidos.
É importante que você converse abertamente comigo sobre quaisquer preocupações ou dúvidas relacionadas ao sigilo e à confidencialidade. Isso ajudará a construir uma relação de confiança e a esclarecer quaisquer aspectos que possam ser importantes para você.

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